Banca de Qualificação - SUÉLEN ADRIANE CABELEIRA FRAGA
03/10/2024 - 14h30 - via webconferencia - Campus Porto Alegre/IFRS - Avaliação de Jogos Digitais para Intervenções Pedagógicas em Crianças com TEA na Educação Infantil
Desde a instituída a Lei 12.764/2012 da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), têm assegurado o acesso à educação. Para garantir o acesso e a permanência de crianças com TEA, são necessárias estratégias educacionais com abordagem baseadas nas especificidades de cada criança que potencializam suas habilidades e autonomia. Neste contexto, os jogos digitais desempenham um papel significativo na aprendizagem de crianças com TEA, auxiliando na assimilação de conceitos e proporcionando interatividade, personalização e estímulos cognitivos, socioemocionais e motores. Eles ajudam na identificação e desenvolvimento de características deficitárias, oferecendo um atendimento adaptado às especificidades individuais da criança de maneira lúdica. Com isso, esta pesquisa tem como objetivo compilar critérios avaliativos qualitativos para identificar jogos apropriados para crianças com TEA, considerando adequadamente seus interesses, necessidades individuais e aspectos sensoriais. Desta forma, o processo avaliativo dos jogos digitais para TEA na Educação Infantil é necessário verificar se o jogo é pertinente e apropriado, pois muitos jogos podem ser nocivos, prejudicando o processo de aprendizagem da criança com espectro autista. A partir da identificação da necessidade de estabelecer critérios avaliativos qualitativos para os profissionais utilizarem os jogos digitais como estratégia pedagógica, essa pesquisa se propõe a investigar: Como avaliar a pertinência e adequação de jogos digitais que promovam aprendizagem no itinerário formativo de crianças com TEA na educação infantil, criando critérios que facilitem a seleção destes artefatos? Essa investigação se dará através de pesquisa bibliográfica sobre o uso de jogos digitais para crianças com TEA, que promovam aprendizagem. A partir da pesquisa bibliográfica, serão compilados critérios que permitam verificar adequação de jogos educativos para infantes com TEA. Posteriormente, os critérios serão validados para selecionar jogos digitais que tenham propósitos no desenvolvimento de habilidades importantes para crianças com TEA, que contemplem os critérios elencados. Finalmente, serão realizadas intervenções com crianças com diagnósticos de TEA na faixa etária de 3 anos a 5 anos. A cada aplicação, serão refinados os critérios e validada a metodologia de teste de jogos digitais. Nessa etapa serão identificadas estratégias de uso dos jogos digitais nas práticas pedagógicas. Assim, esperamos obter métodos efetivos para teste destes jogos digitais, através critérios que auxiliem os profissionais da educação na seleção dos jogos digitais para realizar as intervenções com crianças com transtorno do espectro autista.
Membros da Banca
FABIO YOSHIMITSU OKUYAMA (ORIENTADOR)
MARCIA HAFELE ISLABAO FRANCO
MARCIA AMARAL CORREA UGHINI VILLARROEL
GLAÉ CORRÊA MACHADO (UNIASSELVI)
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