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Banca de defesa - SUELEN ADRIANE CABELEIRA FRAGA

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10/11/2025 - 14h30min - via webconferencia - Campus Porto Alegre -   Avaliação de Jogos Digitais para Intervenções Pedagógicas em Crianças com TEA na Educação Infantil

 

Desde a promulgação da Lei nº 12.764/2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o acesso à educação tornou-se um direito assegurado. Entretanto, garantir a permanência e o desenvolvimento dessas crianças requer estratégias pedagógicas alinhadas às suas especificidades. Nesse contexto, os jogos digitais destacam-se como recursos promissores por sua capacidade de promover, de forma lúdica e personalizada, estímulos cognitivos, motores, sociais e afetivos. Esta pesquisa teve como objetivo principal sintetizar e validar critérios que orientem a avaliação do uso de jogos digitais em crianças com TEA na Educação Infantil. A questão norteadora que guiou a investigação foi: Como avaliar a pertinência e adequação de jogos digitais para crianças com TEA na educação infantil? A metodologia adotada seguiu os pressupostos da Design Science Research (DSR) e envolveu revisão bibliográfica, aplicação de questionário a 36 profissionais da educação, realização de anamnese com os responsáveis e intervenções pedagógicas com sete crianças diagnosticadas com TEA, entre 3 e 5 anos. A partir desses dados, foi possível analisar a efetividade dos jogos selecionados, validar o instrumento e elaborar recomendações práticas para o uso pedagógico desses recursos no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Como resultado, foi desenvolvido e validado o Game-Check-TEA, instrumento estruturado em seis critérios avaliativos — objetivos claros, acessibilidade, adaptabilidade, engajamento e motivação, feedback e monitoramento, e validação. Em seguida, elaborou-se o Guia Interativo do Game-Check-TEA, que consolida esses critérios e apresenta orientações práticas para a aplicação em intervenções pedagógicas, além de recomendações para seleção de jogos digitais e diretrizes de uso no contexto educacional. Os resultados indicam que a mediação pedagógica, aliada a uma seleção criteriosa dos jogos digitais, favorece significativamente a aprendizagem, o engajamento e o desenvolvimento da criança com TEA.

 

MEMBROS DA BANCA:

FABIO YOSHIMITSU OKUYAMA (ORIENTADOR)
MARCIA HAFELE ISLABAO FRANCO
MARCIA AMARAL CORREA UGHINI VILLARROEL
LUCIA MARIA MARTINS GIRAFFA (PUC-RS)

 

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